O início da caminhada.

Comecei minha caminhada rumo a Independência Financeira oficialmente em junho de 2015, depois de ter lido o livro A Árvore do Dinheiro, de Jurandir Macedo Jr. Foi o primeiro livro sobre finanças que eu li, e me abriu um mundo que ainda não conhecia. A cada capítulo eu ficava mais interessado pelo tema, e descobri o que seria a independência financeira. Disse anteriormente que comecei oficialmente em 2015, porque eu já poupava certa quantidade por mês, mas sem muita pretensão e sem conhecimento financeiro algum, só transferia o que sobrava do salário na poupança, e monitorava com um gráfico mês a mês a evolução do dinheiro.

Sempre gostei da ideia de ver o dinheiro crescer com os jurus. Lembro-me de quando era criança, do meu pai ter me levado junto com ele até o Banco do Brasil para aplicar R$ 10.000,00 em um CDB. Na época não tinha a menor ideia do que era isso, mas sempre acompanhava pelo estrato bancário os dez mil rendendo juros todos os meses, e adorava a ideia de ter um dinheiro investido gerar mais dinheiro.

Depois de ter lido o primeiro livro, fui em busca de mais conhecimento, e comecei a ler vários livros sobre finanças, além de começar a acompanhar vários blogs. Quanto mais lia, adquiria mais conhecimento, porém, surgiam mais dúvidas. Além da leitura de livros e blogs, fiz alguns cursos que me ajudaram a entender alguns assuntos mais específicos.

Primeiro livro sobre finanças.

Após a leitura do livro do Gustavo Cerbasi, Investimentos Inteligentes, no qual havia uma tabela que ilustrava a caminhada rumo ao primeiro milhão, decidi que iria me dedicar na busca da minha independência financeira, e faria tudo o que estivesse ao meu alcance para alcançar esse objetivo. Essa tabela me chamou a atenção, pois mostrava um fluxo de acumulação de R$ 1 milhão em 20 anos, com rentabilidade de 1% ao mês, sendo poupado R$ 1.000,85 por mês. Poupar um pouco mais de mil reais por mês eu conseguiria, mas a rentabilidade de 1% iria depender da minha evolução no campo dos investimentos. Além disso, estava com 26 anos na época, o que quer dizer que com 46 anos, poderia chegar ao meu primeiro milhão. Lógico que posso alcançar esse valor simbólico bem antes ou até mesmo depois, tudo vai depender do quanto sou capaz de poupar a cada mês e da rentabilidade dos meus investimentos ao logo dos anos.

O início é muito difícil, pois aparecem muitas dúvidas, além da insegurança em iniciar investimentos em ativos que até pouco tempo você nunca tinha ouvido falar. Mas aos poucos, o medo vai ficando para trás, e quanto mais você se familiariza com o ativo, mais segurança você adquire.

Além disso, sempre fui muito disciplinado com relação ao dinheiro, dificilmente gastava mais do que ganhava e sempre sobrava algum trocado no final do mês. Também já fazia uma espécie de orçamento mensal no Excel, no qual eu colocava as receitas de um lado e as despesas de outro. Não chega nem aos pés do orçamento que eu faço hoje, mas ajudava a ter certo controle sobre o meu dinheiro. Isso me ajudou muito, pois não havia nenhuma dívida, pelo contrário, iniciei a caminhada com certa quantidade de dinheiro na poupança.

Comecei meus investimentos na renda fixa, mais especificamente no Tesouro Direto. Li muito material e fiz cursos para conhecer melhor esse investimento. Fui aportando pouco dinheiro no início, mais para aprender como funcionava, e depois, fui transferindo o dinheiro que estava na poupança para esse novo ativo.

Os meses iniciais foram basicamente no Tesouro Direto, e foram meses de muito aprendizado, pois depois que a pessoa começa a entrar no mundo das finanças, a cada livro ou artigo você aprende mais. É como a famosa frase de Albert Einstein:

No próximo post, vou mostrar alguns livros que me ajudaram e ainda me ajudam muito, pois de tempo em tempo volto lê-los, e em cada releitura, alguma ideia que havia passado despercebido ou que você não era maduro o suficiente para entender passa a fazer sentido. ✌☺